O verso decassílabo

Autores

  • José Américo Miranda Universidade Federal de Minas Gerais (aposentado); Universidade Federal do Espírito Santo (pesquisador DCR).
  • Rilane Teles de Souza Graduanda em Letras Português na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Bolsista de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES).

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2018n24a475

Palavras-chave:

Teoria do verso, versificação, verso decassílabo.

Resumo

Este artigo examina alguns tratados de versificação em língua portuguesa, do século XVIII à segunda metade do século XX. A partir do Renascimento, predominou na poesia de língua portuguesa o decassílabo italiano. Nos séculos seguintes, os tratados de versificação o converteram em receita praticamente única para esse verso. No Simbolismo e no Modernismo, pela recuperação de esquemas rítmicos utilizados na Idade Média e pela utilização de outras possibilidades muito pouco usadas no passado, esse verso foi descristalizado, recuperou a enorme plasticidade que teve outrora. Uma amostra de poesia contemporânea, apresentada ao final do artigo, vai além das rupturas modernistas.

Biografia do Autor

José Américo Miranda, Universidade Federal de Minas Gerais (aposentado); Universidade Federal do Espírito Santo (pesquisador DCR).

É mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e doutor em Literatura Comparada pela mesma Universidade. Professor de Literatura Brasileira da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), aposentado. Atualmente, pesquisador DCR (Desenvolvimento Científico Regional) do CNPq, com apoio da Fundação da Amparo à Pesquisa e Inovação do Espirito Santo (FAPES), junto ao Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Rilane Teles de Souza, Graduanda em Letras Português na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Bolsista de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES).

Graduanda em Letras Português na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Bolsista de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES), sob orientação do Prof. Dr. José Américo Miranda, bolsista DCR (Desenvolvimento Científico Regional) do CNPq, no projeto initulado "Machado de Assis: Poesia Excluída".

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Publicado

2018-01-31

Como Citar

Miranda, J. A., & Souza, R. T. de. (2018). O verso decassílabo. Texto Poético, 14(24), 150–170. https://doi.org/10.25094/rtp.2018n24a475