Escuta, espanto e canto: o percurso do poema em Ferreira Gullar
DOI:
https://doi.org/10.25094/rtp.2018n24a418Palavras-chave:
Ferreira Gullar, espanto, cotidiano, poema.Resumo
Ferreira Gullar afirmou em diversas ocasiões, em textos críticos, biográficos e entrevistas, que sua poesia nasce do cotidiano e do espanto, que é a sensação de estranheza diante de objetos e situações já conhecidos. O objetivo deste artigo é observar se essas afirmações, feitas no plano teórico, de fato se dão na obra poética de Gullar, ou seja, se a fonte do poema é o cotidiano e o espanto diante dele. Para tanto, selecionou-se alguns poemas de Muitas vozes (1999) e serão considerados, além de escritos teóricos do próprio Gullar, textos de Octavio Paz, Maurice Blanchot e Jacques Aumont.
Referências
AUMONT, Jacques. A imagem. Tradução de Estela dos Santos Abreu e Cláudio C. Santoro. Campinas: Papirus, 1993.
BLANCHOT, Maurice. O espaço literário. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
GULLAR, Ferreira. A luta corporal. Rio de Janeiro: José Olympio, 2015.
______. Autobiografia poética e outros textos. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.
______. Argumentação contra a morte da arte. Rio de Janeiro: Revan, 2005.
______. Muitas vozes. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999.
______. Toda poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, 2015.
JIMÉNEZ, Ariel. Ferreira Gullar conversa com Ariel Jiménez. Tradução de Vera Pereira. São Paulo: Cosac Naify, 2013.
JOÃO. In: A BÍBLIA Sagrada: Antigo e Novo Testamento. Tradução João Ferreira de Almeida. Edição revista e atualizada no Brasil. Brasília: Sociedade Bíblica do Brasil, 1990. Cap. 1, vers. 14, p. 96.
PAZ, Octavio. O arco e a lira. Tradução de Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
Downloads
Publicado
Como Citar
Licença
Autorizo a Revista Texto Poético a publicar o artigo que ora submeto, de minha autoria/responsabilidade, caso seja aceito para publicação online. Declaro, ainda, que esta contribuição é original e que não está sendo submetida a outro editor para publicação.
Os trabalhos publicados no espaço virtual da Revista Texto Poético serão automaticamente cedidos, ficando os seus direitos autorais reservados à Revista Texto Poético. Sua reprodução, total ou parcial, é condicionada à citação dos autores e dos dados da publicação.
A Texto Poético utiliza uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0).