Al espejo: autorretrato de Ana Hatherly

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2022n35a848

Palabras clave:

Autorretrato, Poesía, Ana Hatherly, Écfrasis, Paráfrasis

Resumen

En este artículo se presenta una lectura de la composición poética “Auto-retrato” (“Autorretrato”) de Ana Hatherly (A idade da escrita, 1998), que define su retrato como “lúcido espelho” (“espejo lúcido”). Analizando el tríptico “Auto-retrato”, que incluye un soneto de la autora y dos sonetos de poetisas barrocas de los siglos XVII y XVIII, y explorando la tradición asociada a las expresiones “Este que vês” y “oculto”, repetido tres veces en el soneto de Hatherly, se observa que la autora entabla un intenso diálogo con otras voces para afirmar su arte poético. “Autoretrato” experimenta el difícil juego de “recriação-recreação” (“recreación”) que Hatherly promueve en su obra.

Biografía del autor/a

Teresa Jorge Ferreira, CECC – Universidade Católica Portuguesa

Investigadora e professora auxiliar convidada do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura, Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Católica Portuguesa/UCP, Lisboa, Portugal.

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Publicado

2022-01-30

Cómo citar

Jorge Ferreira, T. (2022). Al espejo: autorretrato de Ana Hatherly. Texto Poético, 18(35), 77–97. https://doi.org/10.25094/rtp.2022n35a848