Quando “a matéria simples busca a forma”: uma metalinguagem no clássico e no contemporâneo
DOI:
https://doi.org/10.25094/rtp.2017n23a435Palavras-chave:
Forma poética. Coisa e singularização. O Belo e a Arte.Resumo
Neste artigo analisamos dois poemas – Transforma-se o amador na cousa amada, de Camões, e O Belo e o Belo, do poeta contemporâneo brasileiro Santiago Villela Marques, convergentes na reflexão do ato poético como substância que se ergue e se singulariza (CHKLOVSKI, 1976) na coisa, na qual o eu lírico se conforma, consciente do outro (PAZ, 2012), lugar de si mesmo na imagem projetada. Nesse âmbito, os versos oferecem elementos atinentes à Estética Literária, como o Belo, a Beleza e a Arte (PAREYSON, 2001; GREUEL, 1994). Tal conjunção coloca em questão poeta e poesia, ação poética como investigação e edificação de imagem do que lhe é inerente e, simultaneamente, inatingível (JAKOBSON, 1969; COHEN, 1974; VALERY, 1991). Tal é o percurso investigativo.
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Referências
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