Uma nova língua que não cessa de se desdobrar (poesia e infância)
DOI:
https://doi.org/10.25094/rtp.2024n43a1132Palavras-chave:
depoimento, Mônica de AquinoResumo
Este depoimento assume a infância não apenas como um tema da escrita, mas como método. A mãe escritora, neste contexto (e desdobrando uma imagem do poeta Charles Baudelaire), é a poeta-trapeira que recolhe fragmentos de experiências em uma espécie de poética da interrupção e da recolha. No processo imbricado entre cuidar e escrever, a vida do filha que se mistura à da escritora torna-se, em uma nova forma de perspectivismo, a invenção de uma língua dúplice, renovada, cheia de novas potencialidades não só para a vida, mas para a poesia.
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