De lo “no creativo” a lo “no propio”: gestos de apropiación en la poesía brasileña contemporánea (performar, firmar, archivar)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2023n38a943

Palabras clave:

Apropiación, No creativo, No propio, Poesía brasileña contemporánea

Resumen

Este ensayo pretende sistematizar una amplia investigación sobre el estado de la literatura contemporánea sobre la apropiación, en vista de su diseminación en categorías como “no original” y “no creativo”. A través de una lectura deconstruccionista de este escenario, demostramos el interés de la reescritura actual por utilizar la crítica de la “autoría” y el “genio” para jugar con la propiedad textual. Para caracterizar esta escritura del “no propio”, demostraremos cómo construye sus estrategias a través de tres gestos de composición distintos: la performance textual, los actos de firma y la poética del archivo. Gestos que se demostrarán aquí en un análisis de la poesía brasileña contemporánea.

 

Biografía del autor/a

Luis Felipe Abreu, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Professor Substituto na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

Citas

ABREU, Luis Felipe. As apropriações de Borges: direitos intelectuais e escrituras falsas de propriedade em um caso de desapropriação. Lumina, Juiz de Fora, v. 14, p. 102-116, 2020a.

ABREU, Luis Felipe. Os corpos do poema: as aporias do lugar de fala em um texto da escrita não criativa. eLyra: Revista da Rede Internacional Lyracompoetics, v. 1, p. 17-30, 2020b.

ABREU, Luis Felipe. O demônio da reescrita: Vilém Flusser e a escrita conceitual como futuro do escrever. Novos Olhares, v. 1, p. 104-114, 2022.

BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte: UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009.

BUTLER. Judith. Bodies that matter: on the discursive limits of “sex”. Nova York: Routledge, 1993.

CACASO. O poeta dos outros. Novos estudos – CEBRAP, São Paulo, n. 22, p. 137-156, out. 1988.

CHARTIER, Roger. O que é um autor? Revisão de uma genealogia. São Carlos: Ed. UFScar, 2012.

COMPAGNON, Antoine. O trabalho da citação. Belo Horizonte: UFMG, 1996.

DERRIDA, Jacques. Espectros de Marx: o Estado da dívida, o trabalho do luto e a nova Internacional. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994.

DERRIDA, Jacques. Essa estranha instituição chamada literatura: uma entrevista com Jacques Derrida. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.

DERRIDA, Jacques. Gêneses, genealogias, gêneros e o gênio. Porto Alegre: Sulina, 2005.

DERRIDA, Jacques. Learning to Live Finally: An Interview with Jean Birnbaum. Nova York: Melville House, 2007.

DERRIDA, Jacques. Limited Inc. Campinas: Papirus, 1991.

DERRIDA, Jacques. Mal de arquivo: uma impressão freudiana. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.

DERRIDA, Jacques. O monolinguismo do outro ou a prótese de origem. Belo Horizonte: Chão da Feira, 2016.

GANDOLFI, Leonardo. A morte de Tony Bennett. Rio de Janeiro: Lumme Editor, 2010.

GARCIA, Marília. Câmera lenta. São Paulo: Companhia da Letras, 2017.

GARRAMUÑO, Florencia. Frutos estranhos: sobre a inespecificidade na estética contemporânea. Rio de Janeiro: Rocco, 2014.

GOLDSMITH, Kenneth. Capital: New York, Capital of the 20th Century. Londres: Verso, 2015.

GOLDSMITH, Kenneth. Day. Great Barrington: Figures, 2003.

GOLDSMITH, Kenneth. Displacement is the New Translation. Rhizome, Nova York, jul. 2014. Disponível em: http://rhizome.org/editorial/2014/jun/09/displacement-new-translation/ Acesso em: 20 ago. 2022.

GOLDSMITH, Kenneth. Uncreative Writing: Managing Language in the Digital Age. Nova York: Columbia University Press, 2011. (Edição digital para Kindle).

GUNKEL, David J. Of Remixology: Ethics and Aesthetics After Remix. Cambridge: MIT Press, 2016.

KAMUF, Peggy. Signature Pieces: On the Institution Of Authorship. Ithaca: Cornell University Press, 1988.

LUDMER, Josefina. Literatura pós-autônoma. Revista Sopro, Florianópolis, n. 20, jan. 2020. Disponível em: http://culturaebarbarie.org/sopro/n20.pdf Acesso em: 19 ago. 2022.

MANZONI, Filipe. Memes, poemas e algumas suspeitas sobre o não original. eLyra: Revista da Rede Internacional Lyracompoetics, n. 13, p. 115-136, jun. 2019.

PEDROSA, Célia; CÁMARA, Mário; KLINGER, Diana; WOLFF, Jorge (orgs). Indicionário do contemporâneo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018.

PERLOFF, Marjorie. O gênio não original: poesia por outros meios no novo século. Belo Horizonte: UFMG, 2013.

PUCHEU, Alberto. A fronteira desguarnecida: poesia reunida 1993 -2007. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2007.

PUCHEU, Alberto. Do tempo de Drummond ao (nosso) de Leonardo Gandolfi: da poesia, da pós-poesia e do pós-espanto. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2014.

PUCHEU, Alberto. Mais cotidiano que o cotidiano. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2013.

SANTIAGO, Silviano. As escrituras falsas são. Revista 34 Letras. n. 5/6. Rio de Janeiro: Editora 34, set. 1989.

STIGGER, Veronica. Delírio de Damasco. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2012.

STIGGER, Veronica. Pré-histórias: uma arqueologia poética do presente. Revista Z Cultural, Rio de Janeiro, v. VIII, n. 3, 2013. Disponível em: http://revistazcultural.pacc.ufrj.br/pre-historias-uma-arqueologia-poetica-dopresente-deveronica-stigger/ Acesso em: 20 ago. 2022.

SUSSEKIND, Flora. Objetos verbais não-identificados. Jornal O Globo, 21 set. 2013. Disponível em: http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2013/09/21/objetos-verbaisnao-identificados-um-ensaio-de-florasussekind-510390.asp Acesso em: 19 ago. 2022.

VILLA-FORTE, Leonardo. Escrever sem escrever: literatura e apropriação. Belo Horizonte: Relicário, 2019.

Publicado

2023-01-29

Cómo citar

Abreu, L. F. (2023). De lo “no creativo” a lo “no propio”: gestos de apropiación en la poesía brasileña contemporánea (performar, firmar, archivar). Texto Poético, 19(38), 230–256. https://doi.org/10.25094/rtp.2023n38a943