Pensar [en] la poesía: el lenguaje cinematográfico en la autorreflexión sobre la poesía en “Blind light” de Marília García

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2023n38a917

Palabras clave:

Marília García, Jean-Luc Godard, Poesía y cine, Poesía y montaje, Metalepsis

Resumen

Este artículo busca analizar y discutir las interfaces que la lírica de Marília García establece con el lenguaje cinematográfico, en especial los acercamientos que establece con el montaje. Para ello, el artículo propone una lectura del poema “Blind light” del libro Um teste de resistores (2014), texto que parte de las reflexiones del poeta sobre la película Pierrot le fou (1965) de Jean-Luc Godard. A partir de los metalepsis que Marília García observa en la película, el poema promueve una reflexión metalingüística sobre el funcionamiento del lenguaje poético. Estas reflexiones son exploradas y discutidas en este artículo, con el fin de elaborar el uso que la poesía de Marília García hace de las imágenes como forma de pensar la poesía misma.

Biografía del autor/a

Mariane Pereira Rocha, Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul)

Doutoranda em Letras, com ênfase em Literatura, cultura e tradução, pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), realizou período de doutoramento sanduíche (Estágio Doutoral PDSE/Capes) na Universidade de Lisboa. É professora de Literatura e Língua Portuguesa no Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul), campus Bagé.

Aulus Mandagará Martins, Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Professor Titular do Centro de Letras e Comunicação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), onde exerce atividades de docência em graduação e pós-graduação. É Professor-orientador do Programa de Pós-Graduação em Letras.

Citas

AGAMBEN, Giorgio. Le cinéma de Guy Debord. In: AGAMBEN, Giorgio. Image et mémoire. Hoëbeke, 1998.

AGAMBEN, Giorgio. O fim do poema. Trad. Sergio Alcides. Cacto: Poesia & Crítica, n.1, p.142-149, 2002.

AUMONT, Jacques; MARIE, Michel. Dicionário teórico e crítico de cinema. Tradução Eloisa Ribeiro. Campinas: Papirus, 2003.

BAZIN, André. O que é cinema? São Paulo: Ubu Editora, 2018.

BRITTO, Paulo Henriques. O natural e o artificial: algumas reflexões sobre o verso livre. ELyra, n.3, p.27-41, 2014.

GARCIA, Marília. Um teste de resistores. Rio de Janeiro: 7 letras, 2016.

GARCIA, Marília. Câmera lenta. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

GARCIA, Marília. parque das ruínas. São Paulo: Luna Parque, 2018.

FRIAS, Joana. “Tudo o que em mim pensa está filmando”: pertença e repetição na poesia brasileira contemporânea. Relâmpago, n. 38, 2016. pp 147-165.

MACHADO, Arlindo. Pré-cinemas & pós-cinemas. Campinas: Papirus, 1997.

MARTELO, Rosa Maria. O cinema da poesia. Lisboa: Documenta, 2016.

PEDROSA, Celia. A poesia e a prosa do mundo. Gragoatá, Niterói, n. 28, p. 27-40, 2010.

PUDOVKIN, Vsevolod. Métodos do tratamento do material (montagem estrutural). In: XAVIER, Ismail. A experiência do cinema. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1983.

Publicado

2023-01-29

Cómo citar

Pereira Rocha, M., & Mandagará Martins, A. (2023). Pensar [en] la poesía: el lenguaje cinematográfico en la autorreflexión sobre la poesía en “Blind light” de Marília García. Texto Poético, 19(38), 50–68. https://doi.org/10.25094/rtp.2023n38a917