El proyecto desviante de Ana Cristina Cesar y la herencia de la crisis moderna

Autores/as

  • Samanta Esteves Nagem Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
  • Annita Costa Malufe Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) https://orcid.org/0000-0002-6598-1757

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2022n36a841

Palabras clave:

Ana Cristina Cesar, Poesía marginal, Concretismo, Mallarmé, Baudelaire

Resumen

Este artículo tiene como objetivo la reflexión acerca de como la poética de Ana Cristina Cesar, en la literatura brasileña, se sitúa como un proyecto que se desvía de la polarización entre la poesía marginal y el movimiento concreto, incorporando crisis modernas creadas por poetas como Baudelaire y Mallarmé de manera autoral. Para tanto, argumentamos sobre cómo la autora incorpora indirectamente parte de las influencias modernas que pretendía el concretismo y que la generación marginal ha colocado en práctica, encontrando otra salida para la crisis de las vanguardias y el verso que no pasa ni por su abolición, como la los concretistas querían, ni por el desprecio del paideuma moderno, mediante procedimientos de ataque al discurso y al sentido.

Biografía del autor/a

Samanta Esteves Nagem, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Doutora em Teoria e História Literária pela Unicamp. Pesquisadora PQ2/CNPq. Professora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/PUC-SP, São Paulo, Brasil.

Annita Costa Malufe, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Mestranda do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/PUC-SP, São Paulo, Brasil.

Citas

BAUDELAIRE, Charles. O pintor da vida moderna. Organização Jérôme Dufilho e Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010.

BAUDELAIRE, Charles. O spleen de Paris. São Paulo: Editora 34, 2020.

BENJAMIN, Walter. Baudelaire e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.

BOSI, Viviana; FALEIROS, Álvaro; ZULAR, Roberto. Sereia de papel: visões de Ana Cristina Cesar. Rio de Janeiro: Eduerj, 2015.

BUORO, Thiago. A outra direção concretista: o espacialismo de Isle e Pierre Garnier. 2020. 240 f. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2020.

CAMPOS, Haroldo. Comunicação na poesia de vanguarda. In: CAMPOS, Haroldo. A arte no horizonte do provável. São Paulo: Perspectiva, 1969.

CAMPOS, Haroldo. Poesia e modernidade: da morte da arte à constelação. O poema pós-utópico. In: CAMPOS, Haroldo. O arco-íris branco. Rio de Janeiro: Imago, 1997.

CESAR, Ana Cristina. Poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

CESAR, Ana Cristina. Escritos no Rio. Rio de Janeiro: Editora Brasiliense/UFRJ, 1993

CESAR, Ana Cristina. Ana Cristina Cesar por Marcos Siscar. Rio de Janeiro: Eduerj, 2011.

COHN, Sérgio. Nuvem cigana: poesia & delírio no Rio dos anos 70. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2007.

HOLLANDA, Heloisa B. 26 poetas hoje. 2. ed. Rio de Janeiro: Aeroplano, 1998.

HOLLANDA, Heloisa B. Impressões de viagem: CPC, vanguarda e desbunde: 1960/1970. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2004.

MALUFE, Annita Costa. Poéticas da imanência: Ana Cristina Cesar e Marcos Siscar. Rio de Janeiro/ São Paulo: Ed. 7Letras/ FAPESP, 2011.

PERRONE-MOISÉS, Leyla. Mutações da literatura no século XXI. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.

SISCAR, Marcos. Escrever a crise: entrevista com Marcos Siscar. [Entrevista concedida a] Beatriz Vieira, Eduardo Ferraz Felippe, Thiago Lima Nicodemo. Revista Maracanan, Rio de Janeiro, n.18, p. 256-267, jan./jun. 2018.

SISCAR, Marcos. Poesia e crise: ensaios sobre a “crise da poesia” como topos da modernidade. Campinas: Editora da Unicamp, 2011.

TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1997.

Publicado

2022-05-29

Cómo citar

Esteves Nagem, S., & Costa Malufe, A. (2022). El proyecto desviante de Ana Cristina Cesar y la herencia de la crisis moderna. Texto Poético, 18(36), 132–158. https://doi.org/10.25094/rtp.2022n36a841