La transformación de la naturaleza muerta en paisaje em la poesia de Ferreira Gullar
DOI:
https://doi.org/10.25094/rtp.2021n33a777Palabras clave:
Ferreira Gullar, Paisaje, Naturaleza muerta, PoesiaResumen
La poética de Ferreira Gullar es una búsqueda constante de lo tangible y del momento vivido ahora. En este artículo presentamos una lectura de su poema “Bananas podres” (1991), explorando la idea de concreción y contacto con lo real. Partimos de una comparación con el género de la pintura de naturaleza muerta, dándole un nuevo significado en un proceso de transformación: un camino hasta convertirse en paisaje. Pensando en el concepto de paisaje de Michel Collot, analizamos el cambio en el poema de Gullar como una experiencia de movimiento y afecto, contrastando con la premisa estática y llena de muerte de la naturaleza muerta.
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