La transformación de la naturaleza muerta en paisaje em la poesia de Ferreira Gullar

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2021n33a777

Palabras clave:

Ferreira Gullar, Paisaje, Naturaleza muerta, Poesia

Resumen

La poética de Ferreira Gullar es una búsqueda constante de lo tangible y del momento vivido ahora. En este artículo presentamos una lectura de su poema “Bananas podres” (1991), explorando la idea de concreción y contacto con lo real. Partimos de una comparación con el género de la pintura de naturaleza muerta, dándole un nuevo significado en un proceso de transformación: un camino hasta convertirse en paisaje. Pensando en el concepto de paisaje de Michel Collot, analizamos el cambio en el poema de Gullar como una experiencia de movimiento y afecto, contrastando con la premisa estática y llena de muerte de la naturaleza muerta.

Biografía del autor/a

Priscila Nogueira Branco, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutoranda em Literatura Brasileira do Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas
da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ.

Anélia Montechiari Pietrani, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Professora Associada de Literatura Brasileira na Universidade Federal do Rio de Janeiro/
UFRJ, Rio de Janeiro, RJ.

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Publicado

2021-05-30

Cómo citar

Branco, P. N., & Pietrani, A. M. (2021). La transformación de la naturaleza muerta en paisaje em la poesia de Ferreira Gullar. Texto Poético, 17(33), 110–127. https://doi.org/10.25094/rtp.2021n33a777