Un proceso de referenciación: breves diálogos entre Camões y Bocage

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2021n32a753

Palabras clave:

Luís de Camões, Manuel do Bocage, Clasicismo, Neoclasicismo, Mimesis

Resumen

Partiendo de la hipótesis de que la referenciación es una premisa considerable en términos de formas de construcción artística, este artículo pretende reflexionar sobre cómo la poesía de Manuel Maria du Bocage hace referencia y menciona a Luís de Camões, ya que sirve de modelo no solo estético, sino también social y, por lo tanto, ético. El desarrollo de la discusión va acompañado de breves reflexiones filosóficas, especialmente a la luz de los entendimientos aristotélicos y horacianos, que orientan la noción de proceso de mimesis, y por lo tanto de referencial, que se destaca en los poemas del Clasicismo y Neoclasicismo.

Biografía del autor/a

Flávia Pais de Aguiar, Universidade federal Fluminense

Doutoranda em Literatura Comparada no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura da Universidade Federal Fluminense/UFF, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, sob a orientação da Prof. Dra. Ida Maria Alves.

Citas

BOCAGE, Manuel Maria Barbosa du, 1765 – 1805. Poemas. Organização José Lino Grünewald. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015. (Edição Especial 50 anos).

BRANDÃO, Roberto de Oliveira. Introdução. In: ARISTÓTELES, HORÁCIO, LONGINO. A poética clássica. 1. ed. 17. reimpr. Introdução Roberto de Oliveira Brandão. Tradução Jaime Bruna. São Paulo: Cultrix, 2014.

CAMÕES, Luís de. Versos e alguma prosa de Luís de Camões. Prefácio e seleção de textos de Eugênio de Andrade. Lisboa: Moraes Editores, 1977.

COMPAGNON, Antoine. O trabalho da citação | Antoine Compagnon; tradução de Cleonice P. B. Mourão. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996. 176p.

HORÁCIO. In: Aristóteles, Horácio, Longino. poética clássica. Introdução Roberto de Oliveira Brandão. 1. ed. 17 reimp. Tradução Jaime Bruna. São Paulo: Cultrix, 2014.

MAFFEI, Luís. “Canto a Beleza. Canto a Putaria”: de Bocage a Camões, de Bocage e Camões a Adília. Via Atlântica., v. 11, p. 75-86, 2007. https://doi.org/10.11606/va.v0i11.50664

MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa através dos textos. 26. ed. São Paulo: Cultrix, [1986] 2000.

PERLOFF, Marjorie. O gênio não original: poesia por outros meios no novo século. Tradução Adriano Scandolara. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2013. 314p.

PLATÃO. O Mito da Caverna. São Paulo: Edipro. 2015.

PIRES, Daniel. Bocage lírico. 2005a. Disponível em: https://purl.pt/1276/1/lirico.html. Acesso em: 12 jul. 2020.

PIRES, Daniel. Eis Bocage...duzentos anos depois. 2005b. Disponível em: https://purl.pt/1276/1/bocage.html. Acesso em: 12 jul. 2020.

RUEDAS DE LA SERNA, Jorge Antônio. Arcádia: tradição e mudança. São Paulo: EDUSP, 1995.

SAMOYAULT, Tiphaine. A intertextualidade. Tradução Sandra Nitrini. São Paulo: Aderaldo & Rothschild, 2008. 160p. (Linguagem e Cultura; 40).

SANTANA, Rafael. “Não te imito nos dons da Natureza”: Bocage, leitor de Camões. Scripta, v. 17, n. 33, p. 33-52, 2013. https://doi.org/10.5752/P.2358-3428.2013v17n33p33

SANTANA, Rafael. A farmácia de Camões. Abril – NEPA / UFF, v.11, n.23, p.71-82, jul./dez. 2019. https://doi.org/10.22409/abriluff.v11i23.30274

SENA, Jorge de. Trinta anos de Camões. Lisboa: Edições 70, 1980.

Publicado

2021-02-14

Cómo citar

Aguiar, F. P. de. (2021). Un proceso de referenciación: breves diálogos entre Camões y Bocage. Texto Poético, 17(32), 152–172. https://doi.org/10.25094/rtp.2021n32a753