Tiempo, memoria y trauma en poemas de Ferreira Gullar y Manuel Alegre

Autores/as

  • Mariana Castelo Branco Rabelo Universidade Federal de Goiás
  • Marcelo Ferraz Paula Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2020n29a656

Palabras clave:

poesia, testimonio, trauma, Manuel alegre, Ferreira Gullar.

Resumen

El artículo establece una lectura comparativa de los poemas Espelho do guardaroupa, de Ferreira Gullar, y O Cristo, de Manuel Alegre, centrados en el tiempo, la memoria y el trauma. El problema abordado es la crisis de “decir-cantar”, la memoria traumática con su tiempo “anómalo”. En ambos poemas, el lenguaje poético busca en su constitución formal mecanismos para lidiar con la dificultad de representar lo “real”, entonces, dada la imposibilidad de “decir” y la demanda traumática de recordar, demostramos que, en estos trabajos, la confrontación de la crisis se presenta como su transposición y transfiguración estética dentro del poema mismo. La base teórica y crítica se centra en los estudios de Márcio Seligmann-Silva, Giorgio Agamben, Ecléa Bosi y Hugo Friedrich.

Biografía del autor/a

Mariana Castelo Branco Rabelo, Universidade Federal de Goiás

Graduada em Direito pela PUC-Go, cursando graduação em estudos literários pela Faculdade de Letras da UFG, mestranda do programa de pós-graduação da Faculdade de Letras da UFG, na linha de Poéticas da contemporaneidade.

Marcelo Ferraz Paula, Universidade Federal de Goiás

Doutor em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP) e professor efetivo da área de Teoria Literária e Ensino de Literatura da Universidade Federal de Goiás (UFG), onde atua desde 2012 .

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Publicado

2020-02-25

Cómo citar

Rabelo, M. C. B., & Paula, M. F. (2020). Tiempo, memoria y trauma en poemas de Ferreira Gullar y Manuel Alegre. Texto Poético, 16(29), 114–132. https://doi.org/10.25094/rtp.2020n29a656