Gregório de Matos en el ritmo de las anáforas

Autores/as

  • Pedro Marques Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2019n28a621

Palabras clave:

Poesía del siglo XVII, Gregório de Matos, ritmo poético.

Resumen

La anáfora es una disposición de palabras o expresiones al principio de versos que se sucenden o se alternan. Como figura retórica, ella señala la voz del orador, ya que la entonación recurrente subraya las palabras pertinentes para el convencimiento del auditorio. Si las rimas regularizan la sonoridad al final, la anáfora crea cierta uniformidad acústica al principio de los versos, en un interesante efecto de contra la rima. La aplicación aguda de tal figura – que alcanza gracia poética, convencimiento retórico y didáctica teológica – habrá de ser estudiada en dos sonetos sacros atribuídos a Gregório de Matos e Guerra (1633-1696).

Biografía del autor/a

Pedro Marques, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Poeta, compositor, ensaísta. Professor de Literatura Brasileira da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Publicou livros como Antologia da Poesia Parnasiana Brasileira (crítica e organização, 2007), Manuel Bandeira e a Música (ensaio, 2008), Clusters (poesia, 2010), Olegário Mariano - Série Essencial da ABL (crítica e organização, 2012) e Cena Absurdo (Poesia, 2016).

Citas

ANCHIETA, José de. “Ao Geral Diego Lainez, de São Vicente, a 16 de Abril de 1563”. In: Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões. Estudos Afrânio Peixoto, J. Capistrano de Abreu e Antônio de Alcântara Machado. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1988.

BÍBLIA SAGRADA. Traduzida da Vulgata e anotada pelo Pe. Matos Soares. São Paulo: Edições Paulinas, 1964.

BOSI, Alfredo. “Imagem, discurso”. In: O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Cultrix, 1977.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Línguas de ritmo silábico. Revista de Estudos da Linguagem. Belo Horizonte, v. 20, no. 2, 2012.

CARVALHO, José Rodrigues de. “Poesias de diversas origens”. In: Cancioneiro do Norte. Rio de Janeiro: MEC/INL, 1967.

CESARINO, Pedro de Niemeyer (Org.). “Introdução”. In: Quando a Terra deixou de cantar: cantos da mitologia marubo. São Paulo: 34, 2013.

CHOCIAY, Rogério. “O Boca e suas ferramentas: as formas poemáticas”. In: Os metros do Boca: teoria do verso em Gregório de Matos. São Paulo: Editora da UNESP, 1993.

FALCÃO, Edgard de Cerqueira. “As imagens do Senhor Bom Jesus, veneradas em Matosinhos (Portugal) e em Congonhas do Campo (Brasil)”. In: Anais IV Colóquio de Estudos Luso-Brasileiros, Salvador, Bahia, agosto de 1959.

FIORIN, José Luiz. “Figuras de repetição de uma palavra ou sintagma em outra oração ou verso: anáfora, mesodiplose, epífora ou epístrofe”. In: Figuras de retórica. São Paulo: Editora Contexto, 2014.

GUERRA, Gregório de Matos e. Poemas atribuídos: Códice Asensio-Cunha, vol. 1. Organização João Adolfo Hansen e Marcello Moreira. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.

___. In: SILVA RAMOS, Péricles Eugênio da (Org.). Poesia Barroca – Antologia. São Paulo: Melhoramentos, 1967.

HANSEN, João Adolfo. “A civilização pela palavra”. In: LOPES, Eliane Marta Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes; VEIGA, Cynthia Greive (Org.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

___; MOREIRA, Marcello. “Índices de oralidade”. In: Para que todos entendais: poesia atribuída a Gregório de Matos e Guerra: letrados, manuscritura, retórica, autoria, obra e público na Bahia dos séculos XVII e XVIII, vol. 5. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.

LEÃO, Ricardo. “Flores verbais”. In: Primeira lição de física. São Luís: Edições SECMA, 2009.

MARQUES, Pedro. Poética da sacada: do corpo ao caco contemporâneo. Revista do CESP. Belo Horizonte, v. 34, n. 51, jan.-jun. 2014.

MARTINS, Paulo. Uma visão periegemática sobre a écfrase. Revista Clássica. Belo Horizonte, v. 29, n. 2, 2016.

MONTE ALVERNE, João de Deus. “Sermão da prodigiosa, e admirável imagem do Santo Cristo de Matozinhos”. In: PINTO, António Cerqueira. Historia da prodigiosa imagem de Cristo crucificado, que com o titulo de Bom Jesus de Bouças se venera no lugar de Matozinhos na Lusitânia. Lisboa: Oficina de Antonio Isidoro da Fonseca, 1737.

QUINTILIANO, Marcos Fábio. “Livro IX”. In: Instituição Oratória. Tradução, apresentação e notas Bruno Fregni Bassetto. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2016.

RUSSO, Renato. “Índios”. In: LEGIÃO URBANA. Dois. Rio de Janeiro: EMI-Odeon, 1986.

TINHORÃO, José Ramos. “Gregório de Matos: glosa em cantigas no Recôncavo baiano”. In: História Social da Música Popular Brasileira. São Paulo: 34, 1998.

VANDRÉ, Geraldo. “Canção Nordestina”. In: Geraldo Vandré. São Paulo: Audio Fidelty do Brasil, 1964.

VELOSO, Caetano; WISNIK, Zé Miguel. “Mortal Loucura”. In: Oncotô. São Paulo: Grupo Corpo, 2005.

VIEIRA, Antônio. “Sexagésima”. In: Sermões, vol. 1. Organização, introdução e notas Alcir Pécora. São Paulo: Hedra, 2000, p. 46.

WISNIK, José Miguel. “Introdução”. In: MATOS, Gregório de. Poemas Escolhidos – Gregório de Matos. São Paulo: Cultrix, 1992.

Publicado

2019-10-15

Cómo citar

Marques, P. (2019). Gregório de Matos en el ritmo de las anáforas. Texto Poético, 15(28), 386–400. https://doi.org/10.25094/rtp.2019n28a621