Poetas de riñonera: (ni) como hombre, (ni) como mujer

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2024n41a1058

Palabras clave:

Poesía brasileña contemporánea, Género, Feminismo, Judith Butler

Resumen

Este artículo observa la forma en que poetas brasileñas contemporáneas crean estrategias para subvertir las normas de género en sus escritos. Tomando como guía la lectura que hace Judith Butler de Antígona, la heroína de la desobediencia, consideramos estas proposiciones poéticas como actos lingüísticos de desobediencia política. Elegimos como corpus de análisis los últimos libros de poesía de Angélica Freitas – Canções para atormentar(2020) –, Féres – Experiência sobre editar um corpo (2020) –, Maria Isabel Iorio – Dia sim dia não fazer chantagem (2021) – y el penúltimo libro de Lilian Sais – Motivos para cavar a terra (2022b).

Biografía del autor/a

Carla Miguelote, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Professora Adjunta do Departamento de Letras da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, Brasil.

Citas

AHMED, Sara. Viver uma vida feminista. Trad. de Jamille Pinheiro Dias, Sheyla Miranda e Mariana Ruggieri. São Paulo: Ubu, 2022.

BENJAMIN, Walter. A tarefa do tradutor. In: Escritos sobre mito e linguagem. São Paulo: editora 34, 2011.

BENTO, Berenice. Judith Butler e Antígona: a desobediência como dever ético. In: BUTLER, Judith. A reivindicação de Antígona: o parentesco entre a vida e a morte. Tradução de Jamille Pinheiro Dias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2022.

BRITTO, Paulo Henriques. O natural e o artificial: algumas reflexões sobre o verso livre. Disponível em: < https://www.elyra.org/index.php/elyra/article/view/40/42>. Acesso em 29 set. 2023.

BUTLER, Judith. reivindicação de Antígona: o parentesco entre a vida e a morte. Tradução de Jamille Pinheiro Dias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2022.

BUTLER, Judith. Corpos que importam: os limites discursivos do “sexo”. São Paulo: n-1, 2019.

BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.

CARSON, Anne. The task of the translator of antigone. Disponível em: < https://escamandro.wordpress.com/2017/01/13/3-traducoes-para-o-task-of-the-translatorda-antigonick-de-anne-carson/>. Acesso em: 29 set. 2023.

FÉRES. Experiências sobre como editar um corpo. Rio de Janeiro: Garupa, 2020.

FLORES, Guilherme Gontijo. Breves notas para um só lado do dínamo: O kit de sobrevivência do descobridor português no mundo anticolonial, de Patrícia Lino. Revista do CESP, v. 40, n. 64, p. 179-185, 2020.

FREEMAN, Elizabeth. Time binds: queer temporalities, queer histories. Durham; London: Duke University Press, 2010.

FREITAS, Angélica. Canções para atormentar. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

GROS, Frédéric. Desobedecer. Tradução de Célia Euvaldo. São Paulo: Ubu, 2018.

HOLLANDA, Heloisa Buarque de; KLIEN, Julia. Na poesia. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Explosão feminista. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

IORIO, Maria Isabel. Dia sim dia não fazer chantagem. São Paulo: Quelônio, 2021.

LACOMBE, Andrea. De entendidas e sapatonas: socializações lésbicas e masculinidades em um bar do Rio de Janeiro. Cadernos pagu, n. 28, p. 207-225, 2007.

OFICINA MATÉRIA PRIMA. Antígona morreu então preciso falar com você . Bragança Paulista: Hecatombe, 2021.

RAMOS, Nuno. Sai Antígona. Piauí, 167, 2020. Disponível em: <https://piaui.folha.uol.com.br/materia/sai-antigona/>. Acesso em: 29 set. 2023.

SAIS, Lilian. Entrevista. Pernambuco: jornal literário da Companhia Editora de Pernambuco, 2022a. Disponível em: <http://www.suplementope.com.br/entrevistas/2961-entrevista-lilian-sais.html?fbclid=IwAR2pna_34K3s8bBRxvwsHdC_vHnQ_xvDry1HCXXxpw2zRN3uR7ohSjaauqA>. Acesso em: 29 set. 2023.

SAIS, Lilian. Motivos para cavar a terra. Recife, PE: Cepe, 2022b.

SÓFOCLES. A trilogia tebana. Vol. I. Tradução de Mário da Gama Koury. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

VIEIRA, Trajano. Antígone de Sófocles. Tradução e introdução de Trajano Vieira. São Paulo: Perspectiva, 2009.

Publicado

2024-01-28

Cómo citar

Miguelote, C. (2024). Poetas de riñonera: (ni) como hombre, (ni) como mujer. Texto Poético, 20(41), 64–85. https://doi.org/10.25094/rtp.2024n41a1058