“A flor áspera destes dias “: la visualidad en la escritura poética de Neide Archanjo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2024n42a1045

Palabras clave:

Poesía, Visualidad, Écfrasis, Neide Archanjo

Resumen

Se propone investigar la articulación entre la visualidad y el lenguaje poético de Neide Archanjo, autora de O poeta itinerante (1968), poema que constituye el corpus de ese estudio. Dividido en cinco cantos, el texto presenta fuerte carga de imágenes, lo que se acentúa en el último canto – “Épuras” – objeto de análisis más detenido, cuya lectura será orientada por la écfrasis, procedimiento retórico originario de la Antigüedad. Se examina los usos y desviaciones de ese ejercicio ecfrástico en relación al modelo clásico, y se busca demostrar cómo la autora transporta al lector al campo de lo inhabitual, promoviendo una ruptura de expectativas que suscita un pensamiento a través de las imágenes.

Biografía del autor/a

Gabriela de Santana Oliveira, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Doutoranda em Literatura na Universidade Federal Fluminense (UFF). Rio de Janeiro, Brasil.

Célia de Moraes Rego Pedrosa, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Doutora em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Pesquisadora 1 B do CNPQ. Professora do PPG em Estudos de Literatura da Universidade Federal Fluminense (UFF). Rio de Janeiro, Brasil.

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Publicado

2024-05-30

Cómo citar

de Santana Oliveira, G., & de Moraes Rego Pedrosa, C. (2024). “A flor áspera destes dias “: la visualidad en la escritura poética de Neide Archanjo. Texto Poético, 20(42), 129–152. https://doi.org/10.25094/rtp.2024n42a1045