A transgressão em Bernardo Guimarães
DOI:
https://doi.org/10.25094/rtp.2014n16a214Abstract
Neste artigo, são analisados três poemas de
Bernardo Guimarães: “A orgia dos duendes”, “Elixir do pajé” e
“A origem do mêstruo”. O referencial teórico-crítico embasase
em Mikhail Bakhtin, Georges Bataille, Antonio Candido,
Haroldo de Campos, Luiz Costa Lima e Duda Machado. No
primeiro dos poemas, subverte-se o tema romântico do
espaço acolhedor; no segundo, questiona-se a virilidade
masculina e, no último, através da invenção, dessacraliza-se a
mitologia clássica. Predomina na construção dos textos uma
linguagem transgressora que, via intertextualidade, invade o
cânone literário, engendrando um correlato riso subversivo.
Através dessas obras, Bernardo Guimarães institui-se como
desordenador do idealismo predominante e já desgastado da
primeira geração romântica do sistema literário brasileiro.
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