“Versos escritos n’água”: uma aquarela de Rafael Alberti para Manuel Bandeira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2023n39a984

Palavras-chave:

Poesia ibero-americana, Interlocuções poéticas, Aquarela, Rafael Alberti, Manuel Bandeira

Resumo

Neste artigo, busco refletir sobre as interlocuções poéticas entre Rafael Alberti e Manuel Bandeira a partir de uma aquarela com a qual o espanhol homenageou o brasileiro. As primeiras páginas do volume A la pintura (1948), de Alberti e que se encontra na biblioteca pessoal de Bandeira, estampam uma imagem cujos contornos lembram a figura de um trovador ou de um jogral. Portando um instrumento de cordas, a silhueta em tons pastéis se divisa entre traços que insinuam uma cartografia ibero-americana. Considerando essas e outras sugestões da imagem, investigam-se aproximações entre poéticas e a natureza do diálogo estabelecido entre os dois artistas.

Biografia do Autor

Mayra Moreyra Carvalho, Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

Doutora em Letras (2019), na área de Literatura Espanhola, pela Universidade de São Paulo. Docente da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Passos, Minas Gerais. Suas áreas de interesse são: poesia moderna, literatura e canção, poesia espanhola do século XX e literatura espanhola. Foi professora substituta nos cursos de Letras Português/Espanhol na Universidade Federal de Juiz de Fora (2019-2020) e Universidade de Brasília (2016).

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Publicado

2023-05-28

Como Citar

Carvalho, M. M. (2023). “Versos escritos n’água”: uma aquarela de Rafael Alberti para Manuel Bandeira. Texto Poético, 19(39), 62–81. https://doi.org/10.25094/rtp.2023n39a984