“O sumarento gozo de cantar”: metapoesia como eufemização do tempo em ‘Ode descontínua e remota para flauta e oboé. De Ariana para Dionísio’, de Hilda Hilst
DOI:
https://doi.org/10.25094/rtp.2019n27a599Palavras-chave:
metapoesia, Hilda Hilst, tempo, imaginário, Eterno RetornoResumo
O objetivo é refletir sobre a metapoesia na obra de Hilda Hilst, a partir da análise de Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé. De Ariana para Dionísio. Entendemos que a passagem do tempo é uma problemática central na obra da poeta. Em Ode descontínua…, o sujeito-lírico dá indícios de exercer a poesia como enfrentamento do tempo, acionando um conjunto de imagens que tem como centro a própria tessitura poética e que parecem minimizar, pela via do imaginário, a temporalidade implacável presente em outros recortes de sua produção. O eixo teórico interdisciplinar contempla, entre outros, Durand, Dufrenne e Pelbart.
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DOI: http://dx.doi.org/10.25094/rtp.2019n27a599
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