A “forma maldita”: a presença do soneto na obra de Bruno Tolentino

Autores

  • Nívia Maria Santos Silva Universidade Federal da Bahia
  • Luciene de Almeida Azevedo Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2017n23a397

Palavras-chave:

Bruno Tolentino. Poesia. Soneto. Campo literário.

Resumo

A forma fixa é uma marca na obra do poeta Bruno Tolentino. Dentre as diversas formas por ele praticadas, entretanto, a observação de sua atividade poética nos leva a afirmar que o soneto é a forma privilegiada. Este artigo pretende problematizar essa constatação, partindo do pressuposto de que a presença de sonetos na obra tolentiana não é apenas uma opção formal, mas é parte de seu investimento num programa poético próprio no campo literário brasileiro, sobretudo, nos anos 1990 e nos primeiros anos dos anos 2000.

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DOI: http://dx.doi.org/10.25094/rtp.2017n23a397

Biografia do Autor

Nívia Maria Santos Silva, Universidade Federal da Bahia

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade Federal da Bahia (UFBA), pertencente à linha de pesquisa de Estudos de Teorias e Representações Literárias e Culturais, no qual participa do grupo de pesquisa "Leituras contemporâneas". É mestre em Literatura e Diversidade Cultural, especialista em Estudos Literários e formada em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Atua, principalmente, nos seguintes temas: literatura brasileira, literatura contemporânea, estética, poesia, campo literário e estuda os poetas Hilda Hilst e Bruno Tolentino.

Luciene de Almeida Azevedo, Universidade Federal da Bahia

Possui Doutorado em Literatura Comparada (2004) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e atualmente é professora de Teoria Literária da Universidade Federal da Bahia, vinculada ao programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira e Teoria Literária, atuando principalmente nos seguintes temas: formas narrativas contemporâneas, romance (gênero e forma), autoficção, performance autoral, campo literário.

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Publicado

2017-08-25

Como Citar

Santos Silva, N. M., & de Almeida Azevedo, L. (2017). A “forma maldita”: a presença do soneto na obra de Bruno Tolentino. Texto Poético, 13(23), 526–549. https://doi.org/10.25094/rtp.2017n23a397