Lendo Manuel António Pina: "É o infalável que fala"

Autores

  • Alexandre da Silva Rodrigues Universidade de Évora
  • Maria Cristina Firmino Santos Universidade de Évora

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2019n27a591

Palavras-chave:

Manuel António Pina, metapoesia, Modernismo, silêncio criativo

Resumo

Este trabalho se dedica a observar a poética de Manuel António Pina no confronto bifronte dos contextos modernista e pós-modernista. Alguns dos tópicos metapoéticos pertinentes para a obra deste autor, e que se pretende investigar, são: a consciência de que chegamos tarde à literatura, de que tudo já foi escrito, mas que, ainda assim, é impossível que o poeta se cale, e a percepção da poesia como revolução/revelação com/contra a pluralidade do eu.

 

---

DOI: http://dx.doi.org/10.25094/rtp.2019n27a591


Biografia do Autor

Alexandre da Silva Rodrigues, Universidade de Évora

Mestrando em Literatura - Criações Literárias Contemporâneas

Maria Cristina Firmino Santos, Universidade de Évora

Professora - Departamento de Linguística e Literaturas

Referências

ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner. "O nome das coisas". Lisboa: Caminho, 2004.

BAKHTIN, Mikhail. "Problemas da Poética de Dostoiévski". 5. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2013.

BASÍLIO, Rita. "Manuel António Pina: uma pedagogia do literário". Lisboa: Documenta, 2017.

BAUDELAIRE, Charles. O Pintor da Vida Moderna. In: ______. "Poesia e prosa". Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006, p. 851-881.

BAUMAN, Zygmunt. "Modernidade e ambivalência". Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.

BERMAN, Marshall. "Tudo que é sólido se dissolve no ar: a aventura da modernidade". Lisboa: Edições 70, 2007.

COELHO, Eduardo Prado. A poesia portuguesa contemporânea. In: ______. "A noite do mundo". Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1988a, p. 113-132.

______. Pessoa: o viajante do inverso. In: ______. "A noite do mundo". Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1988b, p. 42-50.

GADAMER, Hans-Georg. Hombre y lenguaje. In: ______. "Verdad y Método II". Salamanca: Sígueme, 1992, p. 145-152.

GOMES, Luiz Flávio. "A modernidade já está acabando e ainda não chegamos nela". Disponível em: <http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/a-modernidade-ja-esta-acabando-e-ainda-nao-chegamos-nela/>. Acesso em: 12 set. 2018.

LAGE, Rui. "Manuel António Pina". Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2016.

LIMA, João Tiago Pedroso de. Prefácio: Descrevendo uma curva fechada. In: FILIPE, Maria Teresa. "Metafísica da Revolução: Poética e política no ensaísmo de Eduardo Lourenço". Lisboa: Âncora, 2013, p. 7-9. Disponível em: <https://www.academia.edu/20327622/Prefácio_Descrevendo_uma_curva_apertada> Acesso em: 10 set. 2018.

LOURENÇO, Eduardo. Manuel António Pina: a ascese do eu. In: ______. "Obras completas de Eduardo Lourenço, III: Tempo e Poesia". Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2016a, p. 655-657.

______. “Orpheu” ou a poesia como realidade. In: ______. "Obras completas de Eduardo Lourenço, III: Tempo e Poesia". Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2016b, p. 77-88.

______. “Presença” ou a contra-revolução do modernismo português? In: ______. "Obras completas de Eduardo Lourenço, III: Tempo e Poesia". Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2016c, p. 145-160.

PINA, Manuel António. "Dito em voz alta: entrevistas sobre literatura, isto é, sobre tudo". Coimbra: Pé de Página, 2007.

______. "Todas as palavras: poesia reunida". 3. ed. Porto: Assírio & Alvim, 2013.

RODRIGUES, Lucas de Oliveira. "O que é Modernidade?" Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/o-que-modernidade.htm>. Acesso em: 08 jul. 2018.

SANTOS, Inês Fonseca. "A poesia de Manuel António Pina: o encontro do escritor com o seu silêncio". Lisboa: Faculdade de Letras – Universidade de Lisboa, 2004.

Downloads

Publicado

2019-05-28

Como Citar

Rodrigues, A. da S., & Firmino Santos, M. C. (2019). Lendo Manuel António Pina: &quot;É o infalável que fala&quot;. Texto Poético, 15(27), 16–25. https://doi.org/10.25094/rtp.2019n27a591