A poesia e a condição pós-média. O caso de "Monodrama", de Carlito Azevedo

Autores

  • Osvaldo Silvestre Universidade de Coimbra/UC

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2017n23a447

Palavras-chave:

Meio. Condição pós-média. Poesia. Imagem. Carlito Azevedo. Monodrama.

Resumo

O ensaio propõe-se ler Monodrama (2009), de Carlito Azevedo, como uma ocorrência da condição pós-média na poesia contemporânea, no sentido de que se trata de uma obra na qual toda uma tópica da arqueologia e ontologia da imagem precede e sustenta o confronto com o mundo – o mundo histórico e político, que é, ao mesmo tempo, o mundo da imagem técnica. Por seu turno, o verso perde a consistência da tradição moderna de concentração sobre o meio, à maneira do João Cabral de A educação pela pedra, quer por saturação imagética e mediática, quer por contaminação pela prosa, no poema em prosa.

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DOI: http://dx.doi.org/10.25094/rtp.2017n23a447

Biografia do Autor

Osvaldo Silvestre, Universidade de Coimbra/UC

Osvaldo Manuel Silvestre é professor do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Doutorado na área da Teoria da Literatura, tem lecionado disciplinas dessa área, na graduação, além de disciplinas na de Estudos Artísticos (Análise e Crítica de Filmes). Na pós-graduação lecionou disciplinas de Teoria da Literatura, no curso de Mestrado e Doutoramento em Literatura de Língua portuguesa: Investigação e Ensino e, desde 2010-2011, Materialidades da Literatura 1 no Programa de Doutoramento «Estudos Avançados em Materialidades da Literatura». Na área de Estudos Brasileiros, para que se deslocou em 2013-2014, leciona, no presente ano, disciplinas de licenciatura, mestrado e doutoramento. Dirige a licenciatura em Português da FLUC, é coordenador do Instituto de Estudos Brasileiros do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da sua Faculdade, desde Julho de 2013, e membro do Conselho Científico da sua Faculdade (desde Julho de 2013) e integrou, no ano letivo de 2013-2014, a Comissão de Reforma da Oferta Formativa, responsável pelo documento que lançou a reforma curricular da Faculdade, neste momento em curso. O referido documento veio a ser distinguido pela Fundação Calouste Gulbenkian, em 2014, com o seu Prémio de Inovação Educativa.

É membro do Centro de Literatura Portuguesa, unidade de I&D da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Integrou, em 2012, 2013 e 2015, o júri nacional de atribuição de bolsas de doutoramento e pós-doutoramento pela Fundação para Ciência e Tecnologia.

Integra o Conselho Editorial da revista Colóquio/Letras e ainda das revistas Palavras, revista da Associação de Professores de Português, da revista Remate de Males, do Departamento de Teoria Literária do Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP (Brasil), da revista Texto Poético, da ANPOLL (Associação Nacional de Pós-Gradução em Letras e Linguística, Brasil), e dirige, com Manuel Portela, a MATLIT. Materialidades da Literatura (http://iduc.uc.pt/index.php/matlit/index).

É o responsável científico pelo espólio do autor no Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira e foi curador da exposição do seu espólio, estreada nessa instituição a 18 de março.

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Publicado

2017-08-25

Como Citar

Silvestre, O. (2017). A poesia e a condição pós-média. O caso de "Monodrama", de Carlito Azevedo. Texto Poético, 13(23), 448–484. https://doi.org/10.25094/rtp.2017n23a447

Edição

v. 13 n. 23 (2017): Dossiê Ferreira Gullar

Seção

Vária

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