O imaginário do céu e do inferno em Carlos Drummond de Andrade

Autores

  • Enivalda Nunes Freitas e SOUZA

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2007n4a172

Resumo

Em “Casamento do céu e do inferno”, Drummond desenvolve uma postura de união dos contrastes, permeada pela ironia e humorismo que lhe são peculiares. Anjos, diabo, escadas, virgens e São Pedro transitam pelo poema do céu à terra e da terra ao céu num cenário em que São Pedro negligencia suas funções e o diabo não tira o olho das ações humanas. Por sua vez, o homem também se afasta de Deus e celebra a união da carne com a carne. Neste aspecto, relacionar este poema com “O matrimônio do céu e do inferno”, de William Blake, pode ser enriquecedor. Uma vez desvendado o imaginário deste poema, pretende-se conjugá-lo ao ideário estético do Modernismo e sua atitude de consagração das formas dissonantes. Vale antecipar que, no poema, quem tem o ouvido afiado é o diabo.

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Como Citar

SOUZA, E. N. F. e. (2014). O imaginário do céu e do inferno em Carlos Drummond de Andrade. Texto Poético, 3(4). https://doi.org/10.25094/rtp.2007n4a172

Edição

Seção

Artigos