Inconciliáveis carvoeirinhos: ambivalências em "Meninos carvoeiros", de Manuel Bandeira
DOI:
https://doi.org/10.25094/rtp.2010n8a15Resumo
As interpretações de “Meninos carvoeiros” tenderam a destacar, quase exclusivamente, a empatia existente entre o eu-lírico e os carvoeirinhos. O poema foi, por isso, frequentemente tomado como representante de procedimentos apontados pela crítica como peculiares à produção de Manuel Bandeira: poesias essencialmente “simples” e “humildes”, construídas em instantes quase mágicos de “alumbramento”, as quais teriam alcançado a aproximação com a vida dos mais pobres e com o chão mais imediato do cotidiano, conciliando, por meio da profunda empatia, o que historicamente no Brasil permanece inconciliável. Este texto procura discutir essa interpretação, enfatizando os aspectos inconciliáveis, as tensões e ambivalências que também enformam o poema de O ritmo dissoluto.
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