Linaje, lenguaje: fábulas del archivo en A água é uma máquina do tempo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2023n38a941

Palabras clave:

Aline Motta, Archivo, Fabulación crítica, Matrilinealidad, Fantasmalidad

Resumen

El artículo investiga la fabulación artística y política de Aline Motta en A água é uma máquina do tempo. Apropiándose de materiales de archivo, su lenguaje se acerca a la “poesía por otros medios” (PERLOFF, 2013). Por otro lado, su investigación sobre su propio linaje, que se entrelaza con la historia de la vida de los negros en Brasil, apunta a otros horizontes de invención. En diálogo con reflexiones de Leda Martins sobre el tiempo en espiral, de Saidiya Hartman sobre la fabulación crítica y de Marylin Strathern sobre los estudios de parentesco contemporáneos, observamos cómo la artista realiza una fantasmalidad performativa relacionada con su genealogía matrilineal.

Biografía del autor/a

Carla da Silva Miguelote, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Professora Adjunta do Departamento de Letras da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/ UNIRIO, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

Lúcia Ricotta Vilela Pinto, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Professora Adjunta do Departamento de Letras da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/ UNIRIO, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

 

Citas

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Publicado

2023-01-29

Cómo citar

da Silva Miguelote, C., & Ricotta Vilela Pinto, L. (2023). Linaje, lenguaje: fábulas del archivo en A água é uma máquina do tempo. Texto Poético, 19(38), 133–155. https://doi.org/10.25094/rtp.2023n38a941