Reflexiones sobre la poesía Slam: A coisa tá preta, de Felipe Marinho

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2020n31a725

Palabras clave:

Felipe Marinho, Slam poesía, Habla poética.

Resumen

Este artículo pretende traer algunas reflexiones sobre el Movimiento Slam de poesía en la ciudad de São Paulo a partir del análisis del poema A coisa tá preta [La cosa es negra] (2018), del slammer Felipe Marinho. A través de la relectura de los hechos y su resignificación de las demandas presentes en la narrativa poética de Marinho, percibimos un discurso que se traduce en un objeto histórico, destacando el tema étnico-racial, el racismo, la negritud y el empoderamiento negro.

Biografía del autor/a

Aline Camara Zampieri, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Graduada em Letras pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Mestre em Literatura Comparada pelo Programa de Pós Graduação em Estudos de Linguagens da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (PPGEL/UFMS) e Doutora em Estudos Literários pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (PPGL/UFMS). Professora da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande (Reme).

Mariely Zambianco Soares Sousa, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Graduada em História pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Três Lagoas; aluna regular do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Grande Dourados (PPGH/UFGD) e professora efetiva da Rede Municipal e Rede Estadual de Ensino em Campo Grande-MS

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Publicado

2020-09-30

Cómo citar

Zampieri, A. C., & Sousa, M. Z. S. (2020). Reflexiones sobre la poesía Slam: A coisa tá preta, de Felipe Marinho. Texto Poético, 16(31), 64–84. https://doi.org/10.25094/rtp.2020n31a725