La calle en yo: la memoria urbana en la poesía de Ferreira Gullar y Joãozinho Ribeiro

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2021n32a720

Palabras clave:

Ciudad, Calle, Memoria, Poesía

Resumen

La ciudad porta una herencia simbólica inscrita en sus elementos urbanizados, siendo la literatura el sitio de materialización de estos componentes. En este artículo analizamos el proceso de rememoración de las calles en Poema sujo, de Ferreira Gullar y Paisagem feita de tempo, de Joãozinho Ribeiro. Tomamos como referencia los escritos de Walter Benjamin (1989; 1994) y Maurice Halbwachs (2006). Los sujetos poéticos de las obras mencionadas, desarrollan una relación de complicidad con las calles, así que el hombre y la ciudad se enlazan en un enredado de vivencias y recuerdos, haciendo que se diluyan en el cuerpo de la ciudad.

Biografía del autor/a

Silvana Pantoja dos Santos, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA / Universidade Estadual do Piauí - UESPI

Doutora em Teoria Literária pela Universidade Federal de Pernambuco/UFPE, Recife, Pernambuco, Brasil. Professora de Literaturas de Língua Portuguesa da Universidade Estadual do Maranhão/UEMA, São Luís, Maranhão, Brasil, e da Universidade Estadual do Piauí/UESPI, Teresina, Piauí, Brasil.

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Publicado

2021-02-14

Cómo citar

dos Santos, S. P. (2021). La calle en yo: la memoria urbana en la poesía de Ferreira Gullar y Joãozinho Ribeiro. Texto Poético, 17(32), 300–318. https://doi.org/10.25094/rtp.2021n32a720