Considerações sobre a poesia portuguesa contemporânea: leitura de quatro poetas

Autores

  • Goiandira de Fátima de Camargo de Camargo Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás Professora Voluntária do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística https://orcid.org/0000-0002-1625-1715

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2020n31a707

Palavras-chave:

lírica portuguesa, contemporaneidade, leitura de poesia.

Resumo

No presente artigo, apresentamos algumas configurações da lírica portuguesa contemporânea. Com base em estudos de pesquisadores portugueses, como Gastão Cruz (1973, 2008), Fernando Pinto do Amaral (1991) e Rosa Maria Martelo (2007), que reconhecem essa poesia como um desdobramento reflexivo da poesia moderna, porém, assinalada por uma multiplicidade de dicção e de individualidades poéticas, comentaremos poemas de Manuel de Freitas, Ana Luísa Amaral, José Tolentino Mendonça e Maria do Rosário Pedreira, previamente escolhidos de corpus de poetas portugueses que temos pesquisado como representativos dessa poesia. Temos como chave da análise as ideias de poesia “de mais” e poesia “de menos” postuladas por Amaral (1991) para compreensão da lírica contemporânea, às quais propomos uma terceira chave como síntese das duas.

Biografia do Autor

Goiandira de Fátima de Camargo de Camargo, Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás Professora Voluntária do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística

Doutora em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Pós-Doutoramento em poesia contemporânea pela Universidade de Lisboa.

Bolsista do CNPq - PQ 02

Referências

AGAMBEN, Giorgio. Ideia da prosa: ensaio. Trad. João Barrento. Lisboa: Cotovia, 1999.

AMARAL, Ana Luísa. Poesia reunida: 1990–2005. Vila Nova de Famalicão: Edições Quase, 2005.

AMARAL, Fernando Pinto do. O mosaico fluido: Modernidade e Pós-Modernidade na poesia portuguesa mais recente. Lisboa: Assírio & Alvim, 1991.

AMARAL, Fernando Pinto do. A porta escura da poesia. Relâmpago, n. 12, p. 19-27, abr. 2003.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Trad. Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.

CRUZ, Gastão. A vida da poesia: textos críticos reunidos. Lisboa: Assírio & Alvim, 2008.

CRUZ, Gastão. A poesia portuguesa hoje. Lisboa: Plátano, 1973.

ECO, Umberto. Os limites da interpretação. Trad. Pérola de Carvalho. São Paulo: Perspectiva, 1995.

FREITAS, Manuel de. O tempo dos puetas. Prefácio. In: FREITAS, Manuel de. (Org.). Poetas sem qualidades: textos escolhidos e apresentados por Manuel de Freitas. Lisboa: Editora Averno, 2002.

FREITAS, Manuel de. [SIC]. Lisboa, PT: Assírio & Alvim, 2002.

FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna. Trad. Marise Curioni. São Paulo: Duas Cidades, 1978.

GUERREIRO, António. Alguns aspectos da poesia contemporânea. Relâmpago: Revista de Poesia, Lisboa: Fundação Luís Miguel Nava, n. 12, p. 11-18, abr. 2003.

GUIMARÃES, Fernando. A poesia contemporânea portuguesa: do final dos anos 50 ao ano 2000. Vila Nova de Famalicão: Edições Quase, 2008.

LOURENÇO, Eduardo. Fernando Pessoa: rei da nossa Baviera. Lisboa: Gradiva Publicações, 2008.

Downloads

Publicado

2020-09-30

Como Citar

de Camargo, G. de F. de C. (2020). Considerações sobre a poesia portuguesa contemporânea: leitura de quatro poetas. Texto Poético, 16(31), 126–148. https://doi.org/10.25094/rtp.2020n31a707