Mallarmé redivivo en Eduardo Guimaraens

Autores/as

  • Ellen Guilhen

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2019n28a618

Palabras clave:

ritmo, fantasía (música), Stéphane Mallarmé (1842-1898), Eduardo Guimaraens (1892-1928).

Resumen

Publicado en 1916, el libro de poemas Divina Quimera, de Eduardo Guimaraens (1892-1928) establece, en sus numerosas referencias, relaciones con las obras y los textos críticos de Charles Baudelaire (1821-1867), Edgar Allan Poe (1809- 1849), Stéphane Mallarmé (1842-1898), entre otros. Su configuración, basada en la alternancia de carácter de las cinco partes, nos permite aproximarlo de la forma musical fantasía, al mismo tiempo en que “redivive” el proyecto de Mallarmé de incorporar en las letras la anatomía de la música, eligiendo el ritmo (y no la progresión lógica) como principio organizador de la colección.

Biografía del autor/a

Ellen Guilhen

Possui graduação (Bacharelado e Licenciatura) em Letras (2003), mestrado (2008) e doutorado (2017) em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Academicamente atua nos seguintes temas: poesia, literatura e outras artes, Ofélia (Hamlet), Simbolismo, Baudelaire, Mallarmé. Seu principal foco de interesse atual é a poesia e a prosa do escritor gaúcho Eduardo Guimaraens (1892-1928), associado ao Simbolismo brasileiro.

Citas

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Publicado

2019-10-15

Cómo citar

Guilhen, E. (2019). Mallarmé redivivo en Eduardo Guimaraens. Texto Poético, 15(28), 338–365. https://doi.org/10.25094/rtp.2019n28a618