‘Aniki Bóbó’: juegos de cuchillos

Autores/as

  • Patricia Peterle Figueiredo Santurbano Universidade Federal de Santa Catarina
  • Alencar Schueroff Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2018n25a513

Palabras clave:

João Cabral, ‘Aniki-Bóbó’, ‘Museu de tudo’, Características lúdicas.

Resumen

El presente texto analiza Aniki Bóbó, obra lanzada en 1958 a través de la asociación entre João Cabral de Melo Neto y su primo, el diseñador e ilustrador Aloisio Magalhães. Considerando los textos verbal y visual, estudios diversos y cartas intercambiadas por los autores aún a principios de los años 50, se propone una incursión en el campo lúdico, anterior a la publicación Museu de tudo (1975), libro que posee gran libertad temática y cierta relajación poética. Se cree, sin embargo, que antes de las aventuras del personaje Aniki, Uma faca só lâmina, de 1955, parece ya hablar de ludicidad, teniendo en vista su utilización de expresiones típicas de juegos de adivinación.

Biografía del autor/a

Patricia Peterle Figueiredo Santurbano, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora do Programa de Pós-Graduação em Literatura da UFSC, na linha de Poesia e Aeithesis.

Alencar Schueroff, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Literatura da UFSC, na linha de Poesia e Aeithesis.

Citas

ALCIDES, Sérgio. “Aniquilação feliz”. In: MELO NETO, João Cabral. Aniki Bóbó. Rio de Janeiro: Verso Brasil, 2016.

BARBOSA, João Alexandre. “A lição de João Cabral”. In: Cadernos de Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Instituto Moreira Salles, 1998.

BATAILLE, Georges. A parte maldita. Tradução Júlio Castañon Guimarães. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.

BERGAMÍN, José. La decadência del analfabetismo. Disponível em: https://resurgimientocatolico.files.wordpress.com/2014/05/bergamin-la-decadencia-del- analfabetismo.pdf. Acesso em: 20 de dez. 2017.

CAMPOS, Haroldo de. “O geômetra engajado”. In: Metalinguagem e outras metas: ensaios de teoria e crítica literária. São Paulo: Perspectiva, 2010.

COSTA LIMA, Luiz. Lira e Antilira: Mário, Drummond, Cabral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.

DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. Tradução Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 2010.

LIMA, Guilherme Cunha. O Gráfico Amador: as origens da moderna tipografia brasileira. Editora UFRJ: Rio de Janeiro, 1997.

MASSI, Augusto. “Dualismo ao quadrado”. In: MELO NETO, João Cabral. Aniki Bóbó. Rio de Janeiro: Verso Brasil, 2016.

MELO NETO, João Cabral. Aniki Bóbó. Rio de Janeiro: Verso Brasil, 2016.

MELO NETO, João Cabral. Carta a Clarice Lispector. Sevilha, 06 de fevereiro de 1957. Fundação Casa de Rui Barbosa. CL 80 CP.

MELO NETO, João Cabral. Obra completa: volume único. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003.

NANCY, Jean- Luc. Demanda: literatura e filosofia. Tradução João Camillo Penna, Eclair Antonio Almeida Filho, Dirlenvalder do Nascimento Loyolla. Florianópolis: Ed. UFSC; Chapecó: Argos, 2016.

NUNES, Benedito. João Cabral: a máquina do poema. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2007.

PEIXOTO, Marta. Poesia com coisas: uma leitura de João Cabral de Melo Neto. São Paulo: Perspectiva, 1983.

SECCHIN, Antonio Carlos. João Cabral: uma fala só lâmina. São Paulo: Cosac Naify, 2014.

Publicado

2018-07-30

Cómo citar

Santurbano, P. P. F., & Schueroff, A. (2018). ‘Aniki Bóbó’: juegos de cuchillos. Texto Poético, 14(25), 543–561. https://doi.org/10.25094/rtp.2018n25a513