Nada é fixo e nada é segudo em “Romance de primas e primos”

Autores/as

  • José Batista de SALES UFMS

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2015n19a329

Resumen

Este estudo do poema “Romance de primas e primos”, de Carlos Drummond de Andrade, tem o objetivo de abordar sua componente metaliterária e a pegada sociológica própria da obra do autor de Sentimento do mundo, marcada pelas figuras da antítese e da ironia. Retirado do livro Boitempo (1968), o poema revela a consciência do homem literário e suas incursões em pesquisas estéticas, sugerindo que a conquista da palavra poética se dá pelo conhecimento de longa tradição literária permeada pelo desejo questionador do inquieto artista. Ademais, o questionamento estético torna-se ainda mais pertinente quando, alimentado por figuras de linguagem como a ironia e antítese, tensionam ainda mais as idiossincrasias sociais.

Palavras-chave: Poema narrativo. Romance medieval. Poesia.

Citas

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Publicado

2016-02-23

Cómo citar

SALES, J. B. de. (2016). Nada é fixo e nada é segudo em “Romance de primas e primos”. Texto Poético, 11(19), 175–190. https://doi.org/10.25094/rtp.2015n19a329

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