Meditações da Finitude em Ivan Junqueira
DOI:
https://doi.org/10.25094/rtp.2008n5a165Resumen
O poeta Ivan Junqueira retoma uma tradição de Augusto dos Anjos ao tratar da morte como algo inevitável. O "saber a pêsames" enquanto estética denota a manutenção da elegia pastoral como forma poemática de grave interesse. A contemplação do silêncio mortuário enquanto reflexo de um eu-lírico ensimesmado corporifica a sua humanidade em tempos de desapego e de desprezo. O contexto é aquele de uma ressaca das mortes da Grande Guerra, de um afastamento do holocausto, quando parece esvaziada a noção da morte impensável da vida sem valor; por outro viés, é ele o poeta de uma melancolia exasperada pelo esvaziamento de um futuro inalcansável. A morte, em Ivan Junqueira, é motivo de uma tristeza incompreensível.Descargas
Cómo citar
CORRÊA, A. A. (2014). Meditações da Finitude em Ivan Junqueira. Texto Poético, 4(5). https://doi.org/10.25094/rtp.2008n5a165
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