Una cierta carta: a contracorriente del laboratorio de escritura de Ana Cristina Cesar
DOI:
https://doi.org/10.25094/rtp.2005n46a1175Palabras clave:
Ana Cristina Cesar, Cartas, Cartas y LiteraturaResumen
La poesía de Ana Cristina Cesar ha sido ampliamente asociada con el universo epistolar. Su literatura dialoga, de diversas maneras, con aspectos generales de la correspondencia: la evocación del interlocutor, la cuestión de la intimidad, las referencias a cartas, carteros, postales, etc. Aun así, poco se ha dicho sobre sus cartas. Este artículo analiza una carta (del 7 de septiembre de 1969) en paralelo con el poema “Onze horas” (1968), para demostrar que entre estos dos tipos de escritura existe un curioso camino de laboratorio y experimentación. La carta en cuestión fue escrita por Ana Cristina Cesar a Luiz Augusto y publicada en 2022 en el libro Amor mais que maiúsculo: cartas a Luiz Augusto. A partir del manuscrito de esta carta, es posible trazar un interesante paralelo entre la experimentación epistolar y su producción poética en general, así como el propio diálogo entre el texto de la carta, la materialidad de la carta y el poema en cuestión.
Citas
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