Flores da batalha: el derecho a lo común y la lucha por el reconocimiento en la poesía periférica de Sérgio Vaz

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2023n40a1025

Palabras clave:

Literatura Periférica, Literatura Marginal, Sérgio Vaz, Derecho de lo común

Resumen

En este artículo analizamos la obra Flores da Batalha (2023), del poeta Sérgio Vaz. La propuesta es señalar que en esta poesía autodefinida como periférica y marginal, se revela una utopía de emancipación y reconocimiento social del sujeto periférico a partir de una ardua batalla por la conquista de derechos, em especial el derecho a lo común y a la producción y fruición democrática de la literatura. A partir de esta hipótesis, buscamos analizar algunos poemas de la obra, observando cómo el tema destacado también se desarrolla en procesos constructivos y formales en un contexto cultural alejado de la tradición literaria y cercano a formas de expresión periféricas.

Biografía del autor/a

Volmir Cardoso Pereira, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)

Doutor em Estudos Literários pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Professor efetivo na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Campo Grande, MS, Brasil.

Citas

ADORNO, Theodor. “Palestra sobre lírica e sociedade”. In: Notas de Literatura. Tradução de Jorge de Almeida. São Paulo: Editora 34, 2003.

BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. 6 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

CANCLINI, Néstor Garcia. Consumidores e cidadãos: conflitos mundiais e globalização. 8 ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2010.

CARACIOLA, Carolina Boari. 1 da Sul, mais do que uma marca, uma expressividade da periferia paulistana. In: Intercom. Anais do 40º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Curitiba, set. 2017.

COLLOT, Michel. “O sujeito lírico fora de si”. Trad. Alberto Pucheu. Terceira Margem: Revista do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura. Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Ano IX, nº 11, p. 165-177, 2004.

DELEUZE, Gilles. Espinosa: filosofia prática. Tradução: Daniel Lins e Fabien Pascal. São Paulo: Escuta, 2002.

FERRÉZ (Org.). Literatura Marginal: talentos da escrita periférica. Rio de Janeiro: Agir, 2005. p. 9-14.

HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Caminhos de um poeta cidadão (prefácio). In: VAZ, Sérgio. Literatura, pão e poesia: histórias de um povo lindo e inteligente. São Paulo, Global Editora, 2012.

JUSTINO, L. B. A literatura marginal e a tradição da literatura: o prefáciomanifesto de Ferréz, “Terrorismo Literário”. Gragoatá, v. 12, n. 23, 30 dez. 2007.

LAVAL, Christian; DARDOT, Pierre. Comum: Ensaio sobre a revolução no século XXI. Trad Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo Editoral, 2017.

LUKÁCS, Georg. Introdução a uma estética marxista: sobre a categoria da particularidade. Tradução de Carlos Nelson Coutinho e Leandro Konder. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira, 1978.

MARTINS, Nilce Sant’Anna. Introdução à estilística: a expressividade na língua portuguesa. 4.ª ed. São Paulo: Edusp, 2008.

NASCIMENTO, Érica Peçanha do. “Literatura marginal”: os escritores da periferia entram em cena. 2006. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-03092007-133929/. Acesso em: 25 de maio 2022.

NASCIMENTO, Érica Peçanha do. Vozes marginais na literatura. Rio de. Janeiro: Aeroplano, 2009.

NEGRI, Antonio & HARDT, Michael. Bem estar comum. Tradução de Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2016.

VAZ, Sergio. Flores da batalha. São Paulo: Global Editora, 2023.

VAZ, Sérgio (org.) O rastilho da pólvora: antologia do sarau da Cooperifa. São Paulo, Itaú Cultural, 2004.

WILLIAMS, Raymond. Recursos da esperança: cultura, democracia, socialismo. Tradução de Nair Fonseca. São Paulo, SP: Editora UNESP, 2015.

WISNIK, José Miguel. “Drummond e o mundo”. In: NOVAES, Adauto (Org.). Poetas que pensaram o mundo. São Paulo: Cia. das Letras, 2005. (p. 19-64)

Publicado

2023-09-24

Cómo citar

Cardoso Pereira, V. (2023). Flores da batalha: el derecho a lo común y la lucha por el reconocimiento en la poesía periférica de Sérgio Vaz. Texto Poético, 19(40), 104–125. https://doi.org/10.25094/rtp.2023n40a1025