Diálogo poético
DOI:
https://doi.org/10.25094/rtp.2010n9a39Abstract
A obra Convergência, de Murilo Mendes, é a resposta maior do poeta a si mesmo e à literatura ocidental, realizando nela quase todo o seu ideal lírico. Quase porque ser poeta é um modo contínuo da poiesis; só a morte pode interrompê-lo. Na obra percebe-se um diálogo que abarca as obras anteriores do poeta em um processo intratextual e intertextual com os escritores e artistas de diferentes épocas do ocidente e do oriente e com pessoas queridas. Observa-se ao longo da obra uma variedade de procedimentos muito maior, um ludismo composicional que recobre um campo semântico plurissignificativo, levando o poeta a uma busca da essência da poesia e esta busca, como não poderia deixar de ser, passa pela linguagem por meio de um despojamento progressivo da linguagem.
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