Escrevendo-se mulher: um diálogo entre a crítica feminista e a lírica de Maria Teresa Horta
DOI:
https://doi.org/10.25094/rtp.2014n17a230Abstract
Maria Teresa Horta, poetisa portuguesa
contemporânea, faz de sua lira um exercício do que a crítica
feminista convencionou chamar de écriture féminine , ou
escrita feminina. Suas escolhas estéticas são, pois, escolhas
também políticas, em que a poesia se constrói a partir do corpo
numa busca do sentido do ser mulher . Perquirição identitária
no seio da linguagem, os poemas da autora se constituem
como experiências eróticas de autoconhecimento, em que
a mulher possa se entender como positividade, e não como
negação do masculino. No presente artigo, colocam-se em
diálogo teorias da crítica feminista e alguns textos da obra
de Maria Teresa Horta, a fim de melhor compreender como
a escrita feminina da autora (e por que não da eu-líricA?)
pode ser metonímia de uma busca de todas as mulheres por
um espaço de diferença sexual – inalienável do gozo, da letra,
do poema.
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