O Ornitólogo e a Arapuca: Notas sobre A Palavra Cerzida e Grupo Escolar de Cacaso
DOI:
https://doi.org/10.25094/rtp.2007n4a174Abstract
Quando convocado a se definir como poeta, Cacaso (1944-1987) teria dito que era poeta que escuta. Tal atitude poética certamente resulta em um tipo de poesia aberta à experiência alheia. Até aí parece não haver muita novidade, pois a disponibilidade para ouvir combina bem com uma outra, a de “espírito”, que Cacaso acreditava ser mesmo imprescindível à criação artística. Mas se ambas as disponibilidades podem se confundir, em determinado momento, uma nem sempre implica a outra. Em outras palavras: nem sempre quem ouve consente. E se quem cala, sente, Cacaso – apesar de, aparentemente, “não querer prosa” - apostava na força vital do diálogo para reavivar o monólogo oficial. Nossa proposta é escutar sua trajetória poética, dando ouvidos a um modo muito peculiar de fazer versos.Downloads
How to Cite
SOARES, D. R. (2014). O Ornitólogo e a Arapuca: Notas sobre A Palavra Cerzida e Grupo Escolar de Cacaso. Texto Poético, 3(4). https://doi.org/10.25094/rtp.2007n4a174
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