No olhar oblíquo, a poesia
DOI:
https://doi.org/10.25094/rtp.2012n13a117Abstract
A poética de Manoel de Barros demonstra que é no trivial, no cotidiano e, em especial, nos seres que aparentemente não têm importância que se encontra a Poesia. O presente trabalho evidencia de que maneira o discurso poético do escritor sul-mato-grossense explicita o modo pelo qual a visão dos seres simples capta o real e o transmuta em poesia. Os poetas, dotados da liberdade absoluta permitida pela linguagem poética, são portadores de olhar oblíquo que capta, na realidade trivial, intangíveis inapreensíveis ao olhar comum.
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