O corpo fora, de Francisco Alvim, como contracena na mitologia da mineiridade
DOI:
https://doi.org/10.25094/rtp.2012n13a116Abstract
Publicado pela primeira vez na edição das Poesias reunidas (1968-1988), O corpo fora, de Francisco Alvim, reúne extratos de falas que, tomadas como uma memorialística minimalista, dão a ver a contracena da história do Brasil, com privilégio de acontecimentos olvidados e personagens anônimas das Minas Gerais. Conforme o eu lírico se desdobra e se multiplica para acolher as vozes subterrâneas de múltiplos e díspares sujeitos históricos, exsurgem as entrelinhas dos discursos hegemônicos e realiza-se a revisão dos movimentos coletivos e dos fatos assentados pela história oficial. Neste sentido, a obra de Francisco Alvim contribui para a crítica e a desconstrução da “mitologia da mineiridade”, urdida e conformada histórica e ideologicamente.
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