Parece ser como o próprio real a nossa pequena eternidade desbotada
DOI:
https://doi.org/10.25094/rtp.2019n26a569Palavras-chave:
poesia brasileira contemporânea, estreitamento do espaço, limitação do tempo.Resumo
O título, junção de uma frase da poeta argentina Tamara Kamenszain e de um verso do poeta brasileiro Luca Argel (residente em Portugal), intenta sintetizar alguns traços que pretendemos evidenciar na atual poesia brasileira. Escolhemos poetas que vêm se destacando recentemente (Simone Brantes, Daniel Francoy, Ana Estaregui, Luca Argel) para observar a convergência de certo “sentimento de mundo”. Em todos, ressaltamos três facetas interligadas: a falta de atrito entre literário e não literário; a aparente concentração da vida aos seus aspectos estritamente cotidianos e miúdos; a redução do tempo ao presente invariável. Esse último traço se articula com a noção de “presentismo” e com reflexões de Rosa Maria Martelo sobre o desejo de ralentamento do tempo na poesia hoje.
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