Das vozes insurgentes no movimento poetry slam à reexistência do slam das minas: a estética da poesia da quebrada pelas manas, monas e monstras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25094/rtp.2020n31a710

Palavras-chave:

performance, poética. poetry slam, reexistência, voz feminina.

Resumo

O presente estudo analisa os poemas de Roberta Estrela D’alva e Bell Puã, publicados em Querem nos calar: poemas para serem lidos em voz alta (2019). Tais poemas desafiam as noções de representação, de mimese, bem como do próprio conceito de poética, em seus sentidos clássicos, e abordam os sentidos do poético como espaço performático naquilo que remonta ao vínculo entre corpo e fala, voz e performance, canto e ritmo. Sob a égide da não representação ou da anti-mimese, as vozes insurgentes das minas apontam para uma reexistência social tanto do poeta quanto da própria poesia, as quais integram o movimento de ressignificação da poesia brasileira contemporânea em contexto urbano, de rua, periférico por meio da conjuntura do poetry slam.

Biografia do Autor

Patrícia Pereira da Silva, Universidade Federal de Rondônia

Mestranda em Estudos Literários da Universidade Federal de Rondônia/UNIR, Porto Velho, Rondônia, Brasil.

Paulo Eduardo Benites de Moraes, Universidade Federal de Rondônia

Atualmente realiza estágio de pós-doutorado junto ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Local na Universidade Católica Dom Bosco/UCDB, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. Docente do Departamento de Línguas Estrangeiras e do Mestrado Acadêmico em Estudos Literários da Universidade Federal de Rondônia/UNIR, Porto Velho, Rondônia, Brasil.

Downloads

Publicado

2020-09-30

Como Citar

da Silva, P. P., & de Moraes, P. E. B. (2020). Das vozes insurgentes no movimento poetry slam à reexistência do slam das minas: a estética da poesia da quebrada pelas manas, monas e monstras. Texto Poético, 16(31), 40–63. https://doi.org/10.25094/rtp.2020n31a710