Violáceo, vermelho-sangue: corpo e combate n’O martelo, de Adelaide Ivánova
DOI:
https://doi.org/10.25094/rtp.2019n27a565Palavras-chave:
violência, corpo, performance, gênero, poesia brasileira contemporânea.Resumo
Este ensaio procura observar como o estupro, a misoginia e a indiferença social são representados nos poemas de O martelo, da poeta brasileira Adelaide Ivánova. A ironia da linguagem (que acolhe e ressignifica as muitas formas do preconceito) e a exposição performática do corpo e do desejo são as estratégias formais privilegiadas pela autora para transformar a violência de gênero em matéria de poesia.
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DOI: http://dx.doi.org/10.25094/rtp.2019n27a565
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