@article{Pinto_2022, title={Théophile Gautier: o livro inútil e a excelência do poeta}, volume={18}, url={https://textopoetico.emnuvens.com.br/rtp/article/view/828}, DOI={10.25094/rtp.2022n35a828}, abstractNote={<p>Este artigo investiga as concepções que orientam o fazer poético de Théophile Gautier (1811-1872). No prefácio do livro Albertus ou L’ame et le péché (1833), o poeta oitocentista francês faz defesa da poesia de evasão. Nesses termos, a poesia é pensada como arte do verso dotada de liberdade para a composição de obras raras, excelências inúteis cuidadosamente cinzeladas para o deleite do leitor de alma de artista. Como o hipogrifo, o poeta, conforme Gautier, deve ter domínio dos saberes gramaticais, retóricos e poéticos, tem de dedicarse ao trabalho disciplinado com a palavra, no exercício da ociosidade, e deve, sobretudo, ser dotado d’esprit, isto é, do pendor para compor versos que afasta a poesia da palavra submetida aos valores de mercado.</p>}, number={35}, journal={Texto Poético}, author={Pinto, Rodrigo Gomes de Oliveira}, year={2022}, month={jan.}, pages={160–184} }