@article{SOUZA_OLIVEIRA_2015, title={O escudo de Aquiles}, volume={11}, url={https://textopoetico.emnuvens.com.br/rtp/article/view/411}, DOI={10.25094/rtp.2015n18a411}, abstractNote={<p class="Resumo"><span lang="pt">Este artigo parte da representação da poesia anterior aos poemas homéricos como tentativa de localizar a origem da poesia lírica. As fontes são fragmentos dos próprios poemas homéricos e alguns registros historiográficos da História da Literatura, que se valem também de dados propiciados pela Arqueologia e pela Antropologia. Neles, esta “poesia original” está vinculada ao ritualístico, ao mágico, ao religioso. Segundo Hauser, haveria profissionais da palavra mágica, cuja origem é o artista-mago pré-histórico. No texto homérico, o divino aedo surge enigmaticamente cercado por dançarinos. Ao longo dos 136 versos da <em>Ilíada</em> que descrevem o escudo de Aquiles forjado por Hefesto, há trechos nos quais os cantos que embalam as danças não são executados por aedos especialistas, como Fêmio e Demódoco. A dança é também vinculada à poesia no grupo de artes que dispensam <em>tékhne </em>apresentado por Platão no <em>Íon</em>. Para Vernant, as formas de expressão que, unidas, dão origem à religião grega são o mito (evento fundamental para o estabelecimento da literatura, segundo Lesky), o rito (vinculado à dança) e a representação figurada. Os indícios, por fim, apontam para a existência de outra poesia que não a épica homérica e de concepções do poeta diversas daquela acerca do aedo especialista.</span></p><p class="Resumo"><strong><span lang="pt">Palavras-chave</span></strong><span lang="pt">: Poesia pré-homérica. </span><span lang="EN-US">Historiografia. Homero.</span></p>}, number={18}, journal={Texto Poético}, author={SOUZA, Jamesson Buarque de and OLIVEIRA, Gustavo Ponciano Cunha de}, year={2015}, month={jun.}, pages={237–255} }